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Street wear – 3º parte

23 jul

A música

A música pop e suas estrelas nos anos 50 e 60 começou a influenciar muito no modo de vestir no jovens da época. Os casacos, as gravatas estreitas, os sapatos de camurça, os penteados com popa para os homens e os petticoats e rabos de cavalos para as mulheres se tornaram populares. Nos anos 60 as tendências começaram a diversificar-se. Os Beatlles, usaram ternos de couro, os The Who também usaram ternos completos mas também usavam calça Jeans e t-shirt. Os jovens fãs copiaram rapidamente. Os jovens politicamente ativos, vestiam-se como seus ídolos, influenciados pela música folk americana como a de Bob Dylan. Todos esses músicos tocaram no festival de Woodstock.

“Swinging London”

Nos anos 60 a moda britânica começa a se impor à moda francesa, tornando-se vanguarda internacional, estilistas como Mary Quant, Bárbara Hulanick, e muitos outros ditaram as tendências. Quem quisesse ser moderno olhava para o que se passava na Swinging London. Mary Quant Foi a inventora da minissaia, junto com Courréges. Ela se inspirava nas tendências das ruas, de acordo com o modo de vida da juventude. Em 1963, Mary Quant alcança o êxito, depois de alguns dos seus vestidos curtos e direitos terem sido apresentados na Vogue. Ela captava facilmente os sinais do seu tempo. Não fazia diferenças entre o vestuário do dia e da noite e rejeitava a idéia de apresentar duas coleções anuais. Suas idéias logo se propagaram por toda Europa: gabardinas em PVC, shorts para os jovens, e grandes malas para usar a tiracolo. Mulheres de todas as idades usavam saias cada vez mais curtas, que mal tapavam os glúteos. A invenção dos collants sem costura, contribuía muito para o sucesso desta minimoda extrema. Eram lançados no mercado collants de todas as cores e padrões possíveis e imaginários, tornando-se um elemento decisivo do vestir da moda.

Mary Quant e modelos

Mary Quant e modelos

Dress for sucess

Na década de 80 o mundo da moda despediu-se da idéia de que moda significava um só estilo, uma só tendência. Impõe-se portanto, a diversidade de estilos, e originalidade artística está em saber utilizar as citações e relaciona-las umas com as outras.

Madonna é um exemplo da forma como os diversos elementos podem ser conjugados. Sua originalidade deve-se a uma combinação minuciosa de música movimento e vestuário sensual, tanto no palco como nos videoclipes. A mulher ideal dos anos 80 era esguia, musculosa e ambiciosa, com êxito em nível profissional e pessoal. E foi sobretudo essa ambição, que se manifesta em muitos domínios e também na moda que tornou Madonna num ícone dos anos 80.

Madonna 80´s

Madonna 80´s

Fim do Século

Os anos 90, continuaram a seguir as tendências inauguradas na década de 80, não criaram nada novo, mas produziram várias variações de silhuetas e estilos já conhecidos. Na moda juvenil observou-se um revivalismo da moda dos anos 60. As regras de etiqueta são menos rigorosas do que no séculos passados, sendo possível usar uma legging para ir ao teatro. Porque o que conta é agir da maneira que seja mais confortável. Uma moda democrática que permite combinar os mais diferentes tipos de design.